Aqui você encontra textos suficientes para trabalhar o tema Filosofia da Linguagem durante um semestre. Considero que seria bom trabalhar esse tema no segundo ou terceiro ano, pois os alunos precisam ter já uma bagagem de Filosofia para entrarem nesse tema. Você pode montar uma apostila para os alunos com os textos e planos de aula, que são indicações de como desenvolver os temas. O fato de chamarmos planos de aula, não significa que devem ocupar apenas uma aula, cada texto e seus exercícios e planos de discussão, demandam três aulas ou mais para serem desenvolvidos. Para uma melhor compreensão de nossa proposta metodológica, leia o texto Como ensinar Filosofia na seção Filosofia na Escola. Os textos foram publicados originalmente no UOL Educação, aqui apenas os colocamos em ordem, não esqueça de atribuir os créditos ao copiar.
1. Da Torre de Babel a Chomsky - aqui discutimos sobre a origem da linguagem.
No Plano de Aula 1, você encontra exercícios e estratégias de como desenvolver o tema.
2. As palavras e as coisas - apresentamos as posições de Platão e de Ockham sobre a natureza das nominações. Se considerar relevante faça uma breve apresentação da biografia dos filósofos. No Plano de Aula 2, você encontra um exercício bem legal para realizar como motivação para discussão.
3. Wittgenstein e a figuração do mundo - descreve a filosofia da linguagem do Wittgenstein do Tractatus. Como estamos dando um salto na Filosofia de Ockham a Wittgenstein, talvez seja interessante introduzir as contribuições que o antecederam conforme indicações do Plano de Aula 3.
4. Wittgenstein e os infinitos jogos de linguagem - apresenta o Wittgenstein das Investigações. Depois de ler o texto, no Plano de Aula 4 há instruções de como fazer uma checagem de compreensão com os alunos.
5. Wittgenstein: pragmática antes da semântica - nesse texto damos continuidade ao tema anterior. O Plano de Aula é o mesmo da aula anterior, já que se trata de uma continuidade
6. Austin e Searle e os atos de fala - apresentamos aqui a teoria dso atos de fala que se tornam mais compreensíveis ao se trabalhar com os exercícios do Planto de Aula 5.
7. Habermas, Apel e a ética na linguagem - por fim realizamos a discussão sobre ética e linguagem a partir da ética do discurso de Habermas e Apel. Como exercício de checagem de compreensão você pode dividir a classe em grupos e cada grupo ficar responsável por explicar uma parte do texto aos colegas. Após a explicação os outros poderão se manifestar se entenderam algo diferente do que o grupo apresentou ou se ficaram algumas dúvidas. Após a discussão do texto, os alunos podem ser convidados a se posicionarem se consideram realmente possível a utilização do princípio D em nosso cotidiano na escola e em outros espaços. O professor pode anotar as dificuldades que os alunos identificam e questionar se os mesmos as julgam superáveis ou insuperáveis e apresentarem razões para suas classificações. Ao final, pode-se pedir aos alunos que escolham o texto que mais gostou e apresentem razões para escolha. Isso pode ser útil para checar como foi o desenvolvimento da disciplina no semestre.
Filosofia na Escola - Pibid UESC
Publicamos aqui parte dos resultados da experiência do PIBID de Filosofia da UESC com o objetivo de fomentar a discussão sobre materiais e métodos de ensino de Filosofia no Ensino Médio
segunda-feira, 10 de outubro de 2011
Filosofia da Linguagem
sábado, 8 de outubro de 2011
Teoria do Conhecimento
Veja aqui como planejar o currículo de Filosofia com o tema Teoria do Conhecimento. Clique nos títulos dos textos e dos planos de aula para acessá-los. Você pode também montar uma apostila para os alunos com os textos. Tenha o cuidado, entretanto, de adicionar também os exercícios e/ou planos de discussão, quando for o caso.
Primeira Unidade
Se você estiver trabalhando com o 1º ano do Ensino Médio, seria bom começar explicando sobre as diferentes formas de ver a realidade: ciência, religião, filosofia... E explicar a especificidade da Filosofia. Você encontra aqui um texto sobre O que é Filosofia? para introduzir o tema.
1.O problema da validade - esse texto trata do problema da validade do conhecimento que está no centro da Epistemologia, ou seja, quais as condições para que um conhecimento seja digno de crédito.
Para trabalhar esse texto com os alunos, siga as dicas do Plano de Aula: Em busca da Verdade e o ceticismo
2. Qual o princípio de tudo? - aqui apresentamos o problema da validade na perspectiva dos filósofos Pré-Socráticos.
Aqui o Plano de aula correspondente: O fundamento da realidade.
3. Ser e não ser - os alunos agora são convidados a ver o problema do fundamento de outro modo, não somente como um elemento fundante, mas uma concepção de qual é a dinâmica da realidade.
Além das sugestões no plano de aula Ser e não ser você pode também usar a música de Lulu Santos "Como uma onda" e pedir para que os alunos façam relações entre a música e o texto. Também pode partilhar o texto, cada aluno lê um parágrafo e passa para o aluno seguinte. Depois pode pedir para que os alunos em duplas, realizem uma síntese do que entenderam sobre o parágrafo ou questões e dúvidas que tiveram.
4. Ser, devir, paradoxos - nesse texto examinamos as proposições de Parmênides e seus seguidores sobre o ser como fundamento de tudo.
Além do plano de aula Ser, devir, paradoxos que contém vários exercícios para trabalhar com a classe, você também pode dividir a classe em grupos dois grupos apresentariam os argumentos de Heráclito e outros dois os de Parmênides. Depois, um grupo pode apresentar as posições do seu filósofo e o outro tentar refutar os argumentos, em seguida, os papeis se invertem. Para fechar a unidade, o professor pode propor temas para dissertação tais como "qual o fundamento de tudo?" ou "ser ou devir" discutindo as teses de Parmênides e Heráclito.
Segunda unidade
5. Sócrates: conhecimento de si e cuidado de si - aqui a questão do conhecimento se desloca para as relações entre conhecimento, ou busca da verdade, e ética.
Antes de iniciar o plano de aula sobre Sócrates, seria bom retomar o contexto da filosofia na Grécia, fazendo um panorama sobre a democracia grega e os sofistas. Uma boa introdução é passar o filme Sócrates de Roberto Rossellini.
6. Platão - Aqui apresentamos o problema do conhecimento em Platão em diálogo com o contexto da democracia grega.
Para desenvolver o plano de aula sobre Platão, seria bom retomar antes os elementos trabalhados na aula anterior antes de ir diretamente ao texto.
7. Aristóteles - a resposta de Aristóteles a teoria das ideias de Platão.
No plano de aula sobre Aristóteles você encontra algumas dicas de como fechar essa unidade, trabalhando com os alunos as diferenças entre a teoria de Platão e de Aristóteles.
Terceira Unidade
8. Os universais - aqui passamos brevemente sobre o problema do conhecimento no período Medieval, mas sem contextualizar, pois demandaria muito tempo. O essencial é que os alunos percebam a continuidade do tema.
Nesse plano de aula sobre os Universais, você encontra também alguns exercícios de lógica, caso os alunos se animem, pode ampliar com outros.
9. Nominalismo e realismo - Nesse texto você acompanhará os desdobramentos da questão dos universais na Idade Média. Sugerimos o filme "O nome da rosa" para que os alunos entendam melhor a questão dos universais no contexto da Idade Média. Depois de assistir o filme, você pode dividir a classe em grupos e pedir que cada um deles destaque uma das posições apresentadas no filme. Por exemplo, um grupo pode falar sobre os franciscanos, outro sobre os beneditinos e outro sobre os dominicanos. Também pode explorar questões sobre a relação entre posse do conhecimento e poder.
10. O problema do conhecimento na Era moderna - esse texto introduz a mudança de perspectiva entre as filosofias essencialistas e a filosofia do sujeito a partir da questão de como entramos na visão moderna de ciência. Para que os alunos tenham uma noção dessa diferença, faça um trabalho interdisciplinar com o professor de Física com os problemas relacionados a concepção medieval de mundo e a concepção moderna. Por exemplo: 1) Se a Terra é redonda, por que não caímos? 2) Se a Terra está girando o tempo todo, o que aconteceria com um objeto lançado do alto de um edifício, ele cairia perto ou longe? Por quê? 3) O que aconteceria se a Terra parasse derrepente? 4) Se a Terra está mesmo girando, onde pousaria um balão que ficou por uma hora parado no ar?
Quarta Unidade
11. Descartes - depois de ter sido introduzido nos problemas da epistemologia moderna, o aluno verá a solução apresentada por Descartes para o problema. Vale trabalhar com os alunos a reconstrução da argumentação de Descartes. Peça a eles que refaçam o argumento passo a passo, ou seja, cada etapa da dúvida. Depois peça a eles que examinem se a solução de Descartes "penso, logo existo" é realmente irrefutável, para animar o debate poderia-se perguntar: - não é preciso antes existir para pensar? Você pode pedir para os alunos analisarem as relações entre o início do filme Matrix e o argumento de Descartes: será que não estamos todos sonhando dentro de uma máquina que nos programa?
12. De onde vem as ideias? - Este texto serve de preparação para os outros que virão a seguir. A questão do inatismo não é fácil de assimilar, por isso, propomos um exercício, logo depois do texto, em que os alunos poderão realizar um experimento para poderem se familiarizarem com a ideia.
13. Empirismo - Aqui sáo apresentadas as tees empiristas de Locke e Hume. Após o texto, você encontra um plano de discussão sobre o tema.
14. O inatismo de Leibniz - Após ler este texto, os alunos podem realizar um juri em que defensores do empirismo e do inatismo apresentam seus pontos de vista. Em seguida, pode convidar os alunos a escreverem um texto defendendo uma ou outra posição.
15. Kant - Discuta com os alunos a solução apresentada por Kant. Para isso, peça a eles que leiam cuidadosamente o texto destacando os conceitos principais. Em seguida realize um "dicionário de Kant". Um aluno pronuncia um dos conceitos que encontrou no texto e outro é convidado a apresentar uma definição do mesmo.
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